logo apa transp
  • Destaques
  • Membros
  • Guias e Artigos
  • Feiras e Eventos
  • Sobre a Associação
  • Contactos
Destaques
Membros
Guias e Artigos
Feiras e Eventos
Sobre a Associação
Contactos
  • Sobre a Associação
  • Contactos
PT
  • EN
guias
Guias e Artigos
 

Esta área, de carácter informativo, destina-se ao colecionador e ao público interessado. Poderá encontrar artigos de interesse sobre arte e antiguidades e ficar a conhecer melhor alguns dos nossos associados.

Consulte os artigos publicados, caso procure apoio em Avaliações, Certificados, Importação ou Exportação de peças, entre em contacto, estamos cá para o ajudar.

 

Fale connosco
 
Pintura
Sobre o Escultor Jorge Vieira

Luísa Correia da Silva

Galeria São Mamede

Jorge Vieira concretiza a perfeita conciliação entre o que há de mais profundo, fundamental, enraízado, mais ontologicamente anterior, e o lado mais inocente, lúdico, juvenil e puro do ser humano. É por isso que o seu trabalho é extremamente cativante. E é dessa maneira que consegue uma enorme proeza: apesar do seu motivo, o seu trabalho em nada é assustador.

Figura Feminina (Ocarina) | 1985 | Terracota | Dim.: 56 x 41 x 26 cm Figura Feminina (Ocarina) | 1985 | Terracota | Dim.: 56 x 41 x 26 cm

Jorge Vieira nasce em Lisboa em 1922. Frequenta o curso de escultura em Belas-Artes, onde participa nos movimentos de contestação ao regime político e onde começa por trocar as suas impressões sobre escultura moderna com colegas como Sá Nogueira, Alice Jorge ou João Abel Manta. O Surrealismo começa a seduzi-lo e são as obras de Dacosta, em 1942, que primeiro o marcam.

 

fig terracota

Figura Feminina (Ocarina) | 1985 | Terracota | Dim.: 56 x 41 x 26 cm

 

A partir de 45 trabalha no atelier do arquitecto Frederico George com quem manterá uma longa colaboração e amizade. Aí começa a trabalhar as suas primeiras esculturas. O material escolhido é o barro - desvalorizado na cultura ocidental, incluindo no próprio século XX. O seu valor simbólico está inevitavelmente associado a uma substancialidade terrestre e também a uma maleabilidade e fragilidade tanto maternal como sensual. O barro remete-nos, assim, para as origens - permitindo entrever o principal traço da obra do escultor: o primitivismo. É no seguimento deste desejo de voltar às origens da escultura que Jorge Vieira começa a utilizar os engobes, técnica antiga, vinda da cerâmica, que consiste em pintar a cor sobre o barro em determinado momento da sua secagem e levá-lo posteriormente ao forno a cozer.

Jorge Vieira concretiza a perfeita conciliação entre o que há de mais profundo, fundamental, enraízado, mais ontologicamente anterior, e o lado mais inocente, lúdico, juvenil e puro do ser humano. É por isso que o seu trabalho é extremamente cativante. E é dessa maneira que consegue uma enorme proeza: apesar do seu motivo, o seu trabalho em nada é assustador. Indo até ao mais fundo (do ser humano e da memória dos tempos), utilizando o subconsciente e provocando através do fantástico e do mitológico – apesar das suas obras envolverem uma desfiguração, o disforme, o bizarro, elas são, no entanto, aprazíveis. São convidativas a um olhar demorado e enchem-nos de ternura e sonho.

touros

Touro, 1955, Terracota, Dim.:40 x 31 x 17 cm
Touro Terracota | Alt.: 19 cm

 

Como afirma José Augusto França, todas as correntes modernas eram ignoradas na escultura portuguesa até Jorge Vieira.

Só ele, em 1953, com um projecto de monumento Ao Prisioneiro Político Desconhecido, premiado num concurso internacional londrino, se notabilizava. O seu acerto cronológico com a restante actividade europeia era único e valeu- lhe talvez até mais reconhecimento internacional que nacional. Iniciou um procedimento revolucionário com o exercício de materiais diversos, em especial a terracota e a pintura com engobes.

casal

Casal Terracota com engobes | Dim.:50 x 65 x 30 cm

 

composition

Sem Titulo - Figura bizarra 1952 | Bronze | Dim.: 32 x 26 x 28 cm
Sem Titulo | 1949 | Terracota com engobes Dim.: 24 x 15,5 x 10,5 cm
Sem Título - Camponeses Bronze | Dim.:19 x 32 x 9 cm

 

Foi também um dos primeiros escultores a introduzir a cor, interesse que o leva a dourar particularidades dos bronzes. Rompeu com o já velho e árido cânone oitocentista, recuperando, criativamente, modelos icónicos de culturas antiquíssimas e primordiais, de origem mediterrânea, africana e até ameríndia. Precursor primitivista, cubista, surrealista e abstracta, sumariou meio século de inovações até então por experimentar em Portugal.

A sua primeira exposição individual foi em 1949 na SNBA onde já se podia ver uma figuração neo-classicista na composição do corpo feminino com uma anatomia estereometrizada. As pequenas figuras que evocam a tal memorabilidade primitiva são inscritas numa formalidade moderna e surrealista. E as outras completamente abstractas desenvolvem uma síntese orgânica entre espaços cheios e vazios, eliminando a tensão dessas duas forças, criando uma harmonia e completude hipnotizantes.

Das primeiras galerias a abrir em Lisboa, em 1968, logo em 1971 a Galeria São Mamede faz uma exposição individual de esculturas e desenhos de Jorge Vieira, onde se afirma corajosamente no início do catálogo que “a arte é sempre revolução”, desfazendo a pertinência da velha querela entre arte e política. Em homenagem e retrospectiva, a Galeria São Mamede volta a fazer uma exposição da sua obra em 2016.

  • Um importante escritório de “laca do Gujarate” para o mercado europeu, circa 1570-1600 da Jorge Welsh Works of Art.

    Jorge Welsh Works of Art

    Jorge Welsh Works of Art

    De tempos a tempos aparecem no mercado de antiguidades peças tais como este escritório de tampo de abater, do Guzarate, com requintado trabalho de embutidos de madrepérola em laca preta, que independentemente da sua beleza, valor comercial e raridade óbvios, ajudam a deslindar algumas das dúvidas acumuladas e que são uma bênção para os estudiosos e interessados em determinada área da produção das artes decorativas.

    Informações adicionais
    • Intro

      De tempos a tempos aparecem no mercado de antiguidades peças tais como este escritório de tampo de abater, do Guzarate, com requintado trabalho de embutidos de madrepérola em laca preta, que independentemente da sua beleza, valor comercial e raridade óbvios, ajudam a deslindar algumas das dúvidas acumuladas e que são uma bênção para os estudiosos e interessados em determinada área da produção das artes decorativas.

    • autor

      Jorge Welsh Works of Art

    • Tema Mobiliário
    • loja

      Jorge Welsh Works of Art

  • O Contributo Europeu para o desenvolvimento da pintura Mogol

    Manuel Castilho

    Manuel Castilho

    O contributo europeu para o desenvolvimento da pintura mogol nos sec.XVI e XVII é um dos capítulos mais interessantes da interacção cultural India-Europa, que estranhamente pouca atenção tem merecido dos nossos estudiosos das coisas do oriente(exceptuando a notável exposição Goa e o Grão-Mogol , na Fundação Calouste Gulbenkian em 2004 e respectivo catálogo)

    Informações adicionais
    • Intro

      O contributo europeu para o desenvolvimento da pintura mogol nos sec.XVI e XVII é um dos capítulos mais interessantes da interacção cultural India-Europa, que estranhamente pouca atenção tem merecido dos nossos estudiosos das coisas do oriente(exceptuando a notável exposição Goa e o Grão-Mogol , na Fundação Calouste Gulbenkian em 2004 e respectivo catálogo)

    • autor

      Manuel Castilho

    • Tema Pintura
    • loja

      Manuel Castilho

Ver mais
ZED

Os nossos membros estão qualificados para o aconselharem, emitirem certificados de garantia ou efectuarem avaliações. Podemos aconselhá-lo e indicar-lhe o(s) membro(s) ideais para o seu caso específico

 

Fale connosco
Acompanhe-nos no Facebook Fale connosco Termos Legais e Copyright